domingo, 13 de dezembro de 2015

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Avaliação de sites educativos


A internet é uma fonte inesgotável de informação. Contudo, a quantidade e diversidade de informação existente não é sinónimo de qualidade, uma vez que existe a liberdade de qualquer pessoa poder assumir o papel de autor, publicando e partilhando o que entender. É necessário, por isso, ensinar os alunos a avaliar e selecionar a informação de que necessitam sem se perderem no universo informativo e de partilha colaborativa ao dispor e garantindo um nível de qualidade elevado.
Saber avaliar a qualidade de um site é importante. Existem indicadores de qualidade a ter em conta que nos orientam face à fiabilidade de um site, especialmente de um site educativo. Entre esses indicadores, destacam-se os seguintes:
- autoridade: saber quem é o autor do site e a sua ligação a uma universidade, centro de investigação, organização pública ou instituição que assegure as suas credenciais como especialista de um assunto.
- finalidade do site: verificar o que se pretende com o site (vender, ensinar, convencer de algo?), qual o domínio associado (.gov, .edu, .info, .com) e a quem se destina.
- correção e rigor: verificar se a informação veiculada está completa, correta e de acordo com a de outras fontes, nomeadamente impressas e se existe correção ortográfica e gramatical.
- conteúdo/atualização: verificar se a informação da página está atualizada e/ou se foi revista recentemente; se o autor apresenta bibliografia, página de citações ou notas de rodapé ou outros documentos específicos que suportem a informação veiculada; se as hiperligações são adequadas e conduzem a informação complementar relevante.
- design gráfico: averiguar se os gráficos e ícones são facilitadores da pesquisa permitindo ao visitante navegar com facilidade e chegar ao que pretende rapidamente.
- interatividade: constatar se o site possibilita o envio de trabalhos e o preenchimento de formulários, a correção de exercícios, o feedback automático das atividades e jogos, a edição colaborativa que permite a evolução na aprendizagem.
Bibliografia:

CARVALHO, Ana Amélia Amorim. Indicadores de qualidade de "sites" educativos. Universidade do Minho


O site que eu escolhi para avaliar foi http://www.instituto-camoes.pt, porque considero um bom site para pesquisa, consolidação de conteúdos e de lazer na biblioteca. A área mais interessante para os alunos da faixa etária com que trabalho é a área "aprender" em http://cvc.instituto-camoes.pt/menu-aprender, pois aí existem recursos que apoiam a aprendizagem do português nas vertentes do falar, ouvir e ler e onde existem jogos para aprender a língua portuguesa de forma lúdica.
Todos os recursos estão organizados em temas e três níveis de dificuldade, orientados para os alunos que se encontram em diferentes patamares de aprendizagem da língua.
Os jogos mais populares são: o Jogo da Lusofonia, o Jogo da Forca, O Jogo da Glória, oos Jogos Lexicais e o Jogo das Figuras Célebres.


sexta-feira, 13 de novembro de 2015

O papel da educação na Sociedade do Conhecimento


Ser professor  na era tecnológica em que vivemos em que a mudança e a evolução são constantes é um grande desafio. Se por um lado podemos aceder à informação com muita rapidez e sem esforço, por outro lado nem sempre é fácil transformar a informação que temos ao dispor em conhecimento e em aprendizagem.

       Numa época em que o conhecimento se tornou instável, aberto e global, é necessário ensinar os alunos a procurar na anarquia da informação que lhe aparece, aquilo que é relevante, isto é, temos de ensinar a selecionar, avaliar, armazenar, organizar e a transformar a informação, reelaborando os dados, processando-os usando critérios de análise e de crítica, assimilando-os e integrando-os nos conhecimentos anteriormente adquiridos, transformando-os em novos conhecimentos e aplicando-os na sua vida quotidiana, pessoal e escolar.

       No entanto, para os nativos digitais da nossa era, não chega adquirir novos conhecimentos e transformá-los em aprendizagem; é necessário também comunicar, cooperar e partilhar os conhecimentos adquiridos com os outros, colaborando e interagindo em conexão e em rede.

       Há, portanto, competências digitais que é necessário desenvolver, não só no que diz respeito ao acesso e processamento da informação, mas também ao que se relaciona com o conhecimento e domínio da tecnologia e do software, a proteção de dados, a construção de uma identidade digital e com os perigos que o uso irresponsável da tecnologia pode acarretar.

       As tecnologias da informação e da comunicação são recursos com muitas potencialidades para o desenvolvimento de capacidades e conhecimentos, mas deve ser utilizada corretamente. Uma vez que a aprendizagem se faz para além da escola, em contextos informais possíveis através da conetividade e da interação em rede, é através da educação e da escola que se desenvolvem processos cognitivos de reflexão e de análise que levam as crianças a aprender a aprender e a viver na era digital. Por isso, a escola deve repensar os seus métodos e técnicas de ensino e proporcionar um ambiente de construção do conhecimento em que o professor tem o papel de mediador/gestor de aprendizagem.

       Nesta sociedade em que o conhecimento, a criatividade e a inovação são os pilares que sustentam o sucesso pessoal e social e, consequentemente, a inclusão e o exercício efetivo da cidadania, o conceito de lifelong learning está associado ao conceito de lifewide learning em que a autoformação se faz pela horizontalidade a várias vozes, em diversos contextos, em que todos são agentes do processo de aprendizagem.

       Mas como pode a escola tornar-se num local, não o único, de construção colaborativa do saber?

       A utilização consciente das tecnologias com objetivos bem definidos, propiciam a aproximação das pessoas e a partilha de informações e conhecimentos. A mudança que essa utilização pode trazer à escola implica a mudança de atitude dos professores sustentada pela sua formação. É importante que cada um de nós pense em estratégias alternativas para formar cidadãos mais reflexivos, ativos e conscientes da era digital.

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Nuvem de palavras

Forma de memorizar palavras-chave e conceitos sobre determinado assunto. Esta word cloud foi realizada com a ferramenta wordle, a partir da leitura do texto "SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO, DO CONHECIMENTO E DA APRENDIZAGEM: DESAFIOS PARA EDUCAÇÃO NO SÉCULO XXI"

Bibliografia
Coutinho, Clara e Lisboa, Eliana, SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO, DO CONHECIMENTO E DA APRENDIZAGEM: DESAFIOS PARA EDUCAÇÃO NO SÉCULO XXI, Universidade do Minho